Revitalização do Estaleiro Inhaúma atrai investimentos para o Caju
A revitalização do Estaleiro Inhaúma, no Rio de Janeiro, arrendado pela Petrobras no bairro do Caju, trouxe de volta empregos e investimentos para o bairro. Mas nem todos se lembram dos tempos áureos quando ele se chamava Ishibrás e foi o principal estaleiro da América Latina. Fundado em 1959, o empreendimento dirigido por japoneses construiu importantes navios, entre eles os petroleiros de esquadra Marajó e Almirante Gastão Motta para a Marinha do Brasil, e o graneleiro Frotasul, inaugurando o dique com a capacidade para navios de até 400.000 tpb (tonelagem de porte bruto).
Também foi do Caju que saíram os dois mínero-petroleiros Docefjord e Tijuca, de 305.000 tpb, e o petroleiro Henrique Dias, de 277.000 tpb, o primeiro navio do tipo VLCC (Very Large Crude Carrier) de uma série de quatro entregues para a Petrobras.
Mais de vinte anos depois de fechar as portas, o antigo Ishibrás está novamente ativo, agora sob o nome de Estaleiro Inhaúma, e totalmente revitalizado pela Enseada. A empresa também trabalha na conversão do casco do navio petroleiro P-74 da Petrobras numa plataforma do tipo FPSO (Floating Production, Storage and Offloading), uma unidade flutuante de produção de petróleo que armazena e processa os hidrocarbonetos ali mesmo em alto mar.
Tanto a revitalização do gigante adormecido quanto a conversão das primeiras plataformas que vão extrair o petróleo do Pré-sal colocam novamente o Caju em evidência, devolvendo para o Estado do Rio de Janeiro e para o Brasil um estaleiro que foi referência, com o desempenho e a confiabilidade reconhecidos no mercado internacional.
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