PALESTRA SOBRE RACISMO ESTRUTURAL E EMPREENDEDORISMO DE IMPACTO SOCIAL MARCA O NOVEMBRO NEGRO DA ENSEADA
O Novembro Negro da Enseada foi marcado pela palestra interativa sobre o racismo estrutural e potencialidades ministrada pela Karine Oliveira, CEO da Wakanda Educação Empreendedora, e a Drª Kátia Santos, especialista em Tecnologia Social e Economia Solidária. A atividade realizada dia 22 de novembro durante o Treinamento Diário de Trabalho (TDT) contou com a presença de 64 integrantes da Enseada e colaboradores de empresas parceiras, prestadoras de serviço e clientes.
Na oportunidade os integrantes puderam conhecer mais sobre a história dia da Consciência Negra, práticas de racismo estrutural, a importância da população negra para construção do país e exemplos de experiências exitosas do empreendedorismo negro. Foi um encontro especial conduzido por mulheres negras que inspiram pela trajetória de sucesso e pelo propósito de transformar vidas através do empreendedorismo de impacto social.
Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é uma data de extrema importância para a reflexão sobre a história e a contribuição do povo negro à sociedade. Nesse contexto, a campanha do Novembro Negro destaca-se como uma oportunidade valiosa para promover o entendimento e o respeito à diversidade cultural, além de reconhecer as lutas e conquistas da comunidade negra, com vistas ao combate ao racismo estrutural.
A Enseada por meio de suas atividades, busca não apenas conscientizar, mas também promover a valorização das raízes afro-brasileiras, destacando a riqueza dos Quilombos da região de Maragojipe. Estes, como guardiões de uma história ancestral, representam um legado cultural que merece ser preservado e celebrado. A promoção de atividades que resgatam e enaltecem as tradições quilombolas contribui significativamente para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde todas as culturas são reconhecidas e respeitadas.
“Vim aqui relatar um pouquinho do quanto foi importante fazer a palestra na Enseada e, compreendendo também que a maior parte do efetivo da operação é de homens quilombolas e remanescentes e que também são vivem na maior parte nos quilombos ali perto, fico extremamente feliz em trazer uma fala muito mais empoderadora, de lembrar para eles que nós todos somos descendentes de reis e rainhas, engenheiros, mercadores e que, muito dessa consciência preta e dessa excelência preta, foi passada e é repassada com iniciativas como essa da Enseada, ao trazer pessoas como Kátia Santos, como eu, enquanto empresárias, para poder estar trocando essas palavras e incentivos com aquela população. E agradecer demais o incentivo de continuar não somente no mês de novembro mas provendo outras ações para fortalecer os quilombos e as mulheres desses locais.” Relata Karine Oliveira, CEO da Wakanda Educação Empreendedora, que utiliza metodologia autoral com linguagem acessível ao público atendido, priorizando a acessibilidade e respeitando a diversidade em gênero, raça/etnia, geracional e de orientação sexual.
Para Kátia Santos Dra. em Economia Solidária e Tecnologia Social, “A atividade da consciência negra na Enseada traz um fortalecimento para a comunidade quilombola que está inserida dentro da empresa para compreender seu papel de importância no contexto de empoderamento principalmente da juventude Negra. Penso que a Enseada vem construindo pautas importantes e faz uma reflexão porque é um momento que as pessoas param e se permitem dialogar sobre temas de relevância. O olhar das pessoas fixa e brilha quando percebe mulheres negras e representantes da juventude Negra como a presença da Karine Oliveira como a forma potente e inspiradora. É fortalecedor perceber o quanto os homens e mulheres e principalmente os jovens que trabalham na Enseada se percebem valorizados.”
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Esta ação integra o escopo da Anuência Nº 15/ 2010, da Fundação Cultural Palmares / Incra, e dos Programas de Educação Ambiental para Trabalhadores – PEAT e de Comunicação Social – PCS da Enseada, constando da Licença de Operação Nº 19.900, de 07/01/2020, e as Licenças de Alteração Nº 20.117, de 14/02/2020, Nº 27.705, de 30/12/2022 e Nº 28.961, de 28/06/2023 emitidas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA.