Série Profissões: trabalho do motorista de van é detalhado por profissional do Estaleiro
A Série Profissões destaca, nesta quarta-feira (6), o trabalho de um profissional que a maior parte do tempo atua sentado, porém muito atento. Ele precisa ter os sentidos e os reflexos extremamente apurados, pois é responsável por conduzir os integrantes do Consórcio Estaleiro Paraguaçu (CEP) e também da Enseada. O motorista de van é o foco da nossa reportagem de hoje no blog Navegando Juntos.
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) tem AWS-SYSOPS que ter a categoria D, a indicada para a realização do transporte de passageiros. Jorge do Rosário, de 43 anos, mais conhecido no canteiro de obras como Gavião, é motorista profissional há 15 anos e conhece bem o que determina a Lei. “Quando estou no volante, preciso garantir a segurança de todos. A viagem tem que terminar em paz. Ponho isso na cabeça e sigo em frente”, afirmou.
Uma das condutas que fazem a maior diferença, segundo Jorge, é o cuidado que se deve ter com a manutenção. “É necessário zelar pelo veículo, pois você depende dele para sair e chegar bem. Eu, que num dia corrido chego a percorrer 400 quilômetros, tenho que saber direitinho como está o carro”, explicou com a experiência de quem já passou por todos os roteiros do CEP.
Exemplo entre os colegas de um profissional comprometido e disciplinado, Jorge orienta aqueles que desejam seguir a profissão. “Buscar a especialização, fazendo um curso de transporte de passageiros é fundamental. E, acima de tudo, é preciso ter vocação e responsabilidade, pois o veículo é uma arma na mão de quem não sabe usar”, avisou.
Wilson Barreto integra hoje a Coordenação de Transporte do CEP, e é a pessoa mais antiga do grupo atual. Procurado pelo Navegando Juntos para falar de Gavião, ele não poupou elogios ao colega de profissão que aprendeu a admirar. “Dedicado, inteligente, cortês. É uma pessoa muito amiga, competente naquilo que faz”, comentou.
Seguindo a filosofia de que para dirigir bem é preciso enxergar os outros como a nós mesmos, Jorge vai ampliando o círculo de amizade dentro do canteiro e realizando com humildade um trabalho que é reconhecido por todos. “Tenho vocação e acho que é uma boa profissão”, ressaltou Gavião.
